A rotina acadêmica dos estudantes de semiologia médica da UFMG

Esse blog foi elaborado com a proposta de compartilhamento de informações, fontes e conhecimentos dos mais uteis e diversos para incrementar a formação médica dos estudantes do 5 periodo de medicina (2º/2011), da UFMG.

Formamos uma turma pequena, coordenada pelo professor Flavio Chaimowicz. Esperamos que a comunidade acadêmica e demais visitantes possam aproveitar esse blog como fonte de informações e críticas.

A todos, nosso abraço.

Marina Fernandes, Matheus Inácio, Montgomery Barroso e Neander Neves.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

E agora, o que fazer e como fazer sem desrespeitar os limites da ética médica?

[por Marina Fernandes]
(caso fictício)

O paciente João vai até o ambulatório reclamando de lesões recorrentes de pele e prurido genital. Dr. José, responsável pelo atendimento, realiza a anamnese e solicita alguns exames a João, dentre eles a sorologia para HIV. O resultado acusa soropositividade para esse vírus, bem como uma leve imunodepressão. João é casado há 10 anos com Maria e alega uso de preservativos nas relações sexuais.

O que Dr. José deve fazer? Ele deve chamar Maria e requisitar sorologia para HIV? Se sim, qual a justificativa que ele deve apresentar a ela - Dr. José pode explicar que o marido dela está infectado e há chances de ela ter se contaminado? Dr. José deve acreditar que João sempre usa preservativos e que, portanto, Maria está sob baixíssimo risco de contaminação? Dr. José deve conversar com João sozinho e depois conversar com Maria ou pode conversar com os dois ao mesmo tempo? Dr. José deve encaminhá-lo ao infectologista e deixar que seu colega decida o que fazer com relação a Maria?

E agora, o que fazer e como fazer?

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